MISSING: DYAN CANNON

 


Baixinha, com um admirável par de seios e uma juba loura que reinava solitária entre as cabeças das estrelas do Hollywood nos Anos 70 e 80, Dyan Cannon nunca foi menos que uma mulher exuberante. Nasceu como Samille Diane Friesen em Tacoma, Estado de Washington, e estudou Antropologia em Seattle. Mas era bonita demais para este métier, e decidiu entrar para uma Agência de Modelos para tentar a sorte em Los Angeles. Graças à ajuda do escritor e produtor Jerry Wald (que inventou seu nome artístico Dyan Cannon), ela conseguiu um contrato na MGM e estreou na TV interpretando uma estudante problemática na série cômica sobre gangs juvenis “This Rebel Breed” (1960). Logo a seguir, brilhou no cinema como uma dançarina em “The Rise And Fall of Legs Diamond” (1960), quando conheceu Cary Grant, 38 anos mais velho do que ela. Os dois se casaram, tiveram uma filha, mas não conseguiam viver juntos, ainda que morassem sob o mesmo teto. O pivô da separação teria sido Warren Beatty, com quem Cannon era constantemente flagrada nos banheiros das festas de Hollywood. Novamente solteira em 1968, ela voltou a apostar em sua carreira em filmes mais ousados, e deu a sorte de ser escalada, ao lado de Natalie Wood, na deliciosa comédia sexual “Bob & Carol & Ted & Alice” (1969), filme de estreia de Paul Mazursky. Ganhou vários prêmios por sua atuação, e ainda recebeu uma nomeação para o Oscar. Brilhou ao longo dos Anos 70 em dramas como “Mulheres de Médicos” (de George Shaeffer) e “A Máquina do Amor” (de Jack Haley Jr), em thrillers como “O Golpe de John Anderson” (de Sidney Lumet) e “O Fim de Sheila” (de Herbert Ross), e em comédias como “Amigo É Para Essas Coisas” (de Otto Preminger) e “O Céu Pode Esperar” (de Warren Beatty, que lhe rendeu outra indicação para o Oscar). Sua fama de atriz multi-talentosa fez dela uma atriz muito solicitada. Com isso, os anos foram passando, a idade chegando, e Dyan Cannon nunca ficou sem trabalho, tanto no cinema quanto na TV. Virou diretora de documentários com o aval do American Film Institute, e ganhou ainda mais prestígio com isso. Aos 83 anos de idade, Dyan Cannon segue firme e forte com sua juba loura e seus seios magníficos. Tudo bem, não são mais originais de fábrica. Mas ninguém há de dizer que ela não seja mais uma mulher bela e vistosa. (Chico Marques)















































 


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