MISSING: JENNIFER BINI TAYLOR
A
carreira de Jennifer Bini Taylor é a prova definitiva de que más escolhas podem
enterrar uma carreira promissora. Nascida há 49 anos em New Jersey e criada em
Coral Springs, na Florida, essa bonita e gostosa -- e talentosa e carismática
-- desfilou sabe-se lá por quantas séries de TV e Filmes B e C, sem jamais conseguir
poder ostentar uma carreira minimamente consistente como atriz. Em 2006, cansada
de dar murro em ponta de faca por mais de 10 anos sem chegar a lugar algum,
deixou Los Angeles e voltou para a Florida para lecionar artes dramáticas. Foi
quando recebeu do produtor Chuck Lorre um convite para fazer uma personagem
recorrente da série cômica Two and a Half Men: Chelsea, a noiva gostosona e
cheia de atitude de Charlie Harper (Charlie Sheen). Aceitou sem pestanejar. Com
isso, acabou permanecendo na série por nada menos que 38 episódios, fazendo um
contraponto feminino à deliciosa misoginia cotidiana do Clã Harper e conseguindo
a proeza de atrair público feminino para a série.
Ao
deixar a série em 2010, tudo indicava que Jennifer teria uma carreira brilhante
pela frente, e que seria apenas uma questão de tempo até que ela recebesse
alguma proposta bem interessante, de acordo com sua popularidade. Mas não foi o
que aconteceu. Topou fazer personagens recorrentes em séries de sucesso como a
intragável The Young & The Restless e a genial Shameless, mas o papel como
protagonista que ela tanto almejava nunca veio. Jennifer participou de sabe-se lá quantos TV Movies duvidosos e Filmes de Terror bem duvidosos, e quando se deu conta já
tinha passado dos 40 anos de idade – um momento delicado para qualquer atriz
que ainda não tenha conseguido emplacar uma carreira -- se deu conta que talvez tivesse jogado fora suas melhores chances para ter uma carreira artística. Uma pena. Ela merecia muito mais.
Apesar de Jennifer Bini Taylor permanecer na ativa como atriz – e consequentemente não preencher o perfil necessário para aparecer neste blog --, seus filmes são pouco vistos, e é quase como se ela estivesse fora de cena. Chuck Lorre bem que poderia ter criado uma série spin-off focada apenas em Chelsea, seu pai gay, seu “madrasto” negão e sua mãe catatônica. Teria sido, no minimo, engraçado. E teria dado a Jennifer o gostinho de ser protagonista de sua própria série. (Chico Marques)
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